sábado, 5 de dezembro de 2015

Céu limpo

Foi-se a luz do dia
e já caiu a noite
no meu monte coberto de musgo
e de garrigue,
restam apenas algumas brumas
do crepúsculo,
são ténues nuvens de névoa
que desmaiam nas carumas
e na felpa,
e não protestam

Já caiu a noite
e ergo os olhos para o céu,
está limpo,
tão limpo que até brilha de tanto asseio,
quem o terá limpo?