sexta-feira, 13 de maio de 2016

À tardinha aquela aldeia

Aquela aldeia
que eu vislumbro
no sopé de um monte
é o meu mundo
é o meu horizonte

À tardinha
naquela aldeia vizinha
circulam carros
vivem pessoas
nas suas casinhas
vivem em casas brancas
de vermelha telha

Os prados são verdes
verdes de erva verde e fresca
os prados têm redes
não passeiam lá animais de brinco
com fome de verde
para o transformarem em leite branquinho

Queria passear lá
pisar aquele verde
imaculado, da cor da planta do chá
e por tanto querer passear lá
já prometi
que hei-de pisar aquele verde
um dia
naquela aldeia
ao entardecer