quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Saudade

Tenho saudade
dos rostos das pessoas
que cirandam pela minha cidade
e da gente que passeia
nas ruas da minha aldeia
Choro de saudade
do amigo
que passava por mim
no Rossio
Choro de saudade
da liberdade
de seguir a alcateia
por montes e vales

Por favor, tirem-me desta cadeia
que me prende o corpo
com correntes de avc e com outros males
Por favor, tragam-me a panaceia
que endireite este corpo torto
Por favor, não me faltes
agora, ó esperança de sal do mar  morto
que ainda não morreu